Quando Trocar o Fluido de Arrefecimento do Carro?

O fluido de arrefecimento, também conhecido como líquido de radiador, desempenha um papel fundamental no controle da temperatura do motor, prevenindo o superaquecimento e protegendo contra a corrosão interna. Ao longo do tempo, o fluido pode perder suas capacidades de resfriamento e proteção, afetando o funcionamento do sistema. Fazer a troca no momento correto garante que o motor continue operando com segurança e eficiência.

Em média, a troca do fluido de arrefecimento é recomendada a cada dois anos ou a cada 30.000 a 60.000 km, dependendo do tipo de fluido e das especificações do fabricante. Para saber o intervalo exato de troca, o manual do proprietário é sempre a fonte mais confiável. Cada fluido de arrefecimento possui uma composição própria; os orgânicos, por exemplo, podem ter uma durabilidade superior, chegando a cinco anos.

Trocar o fluido dentro dos prazos indicados evita a perda de eficiência e preserva a proteção do sistema de arrefecimento.

Alguns sinais podem indicar que o fluido de arrefecimento perdeu sua eficácia e requer troca:

1. Cor Alterada do Fluido: O fluido em boas condições costuma ter uma cor vibrante, como verde, laranja ou rosa, dependendo do tipo. Fluido com coloração escura ou marrom sinaliza perda de propriedades ou contaminação com ferrugem e impurezas.

2. Problemas de Superaquecimento no Motor: Superaquecimento constante do motor pode sinalizar que o fluido de arrefecimento perdeu a eficácia. Se isso ocorrer, é essencial verificar o nível e considerar uma substituição completa do fluido.

3. Reservatório de Arrefecimento com Sedimentos? Entenda o Motivo: Sedimentos, ferrugem ou partículas sólidas no reservatório de arrefecimento indicam que o fluido está contaminado. Impurezas desse tipo podem obstruir as passagens de água, diminuindo a eficiência e causando aquecimento excessivo.

4. Cheiro Incomum no Motor: Ferrugem ou Doce: Um odor de ferrugem ou doce ao redor do motor pode sinalizar vazamento ou ineficácia do fluido de arrefecimento.

Garantir o fluido de arrefecimento em bom estado evita problemas de superaquecimento, corrosão e acúmulo de depósitos. Além de controlar a temperatura, o fluido evita ferrugem e depósitos que danificam o radiador, a bomba d’água e partes do sistema. Um fluido novo também protege o motor em climas extremos, evitando o congelamento em temperaturas muito baixas e o superaquecimento em altas temperaturas.

O tipo de fluido de arrefecimento recomendado pelo fabricante é essencial para a proteção ideal do motor. Os tipos de fluido mais comuns são o inorgânico (IAT), orgânico (OAT) e híbrido (HOAT). O uso do fluido adequado é vital para que o motor tenha a proteção necessária contra corrosão e desgaste, devido aos diferentes aditivos de cada tipo. Misturar fluidos de arrefecimento distintos pode provocar reações químicas que afetam negativamente o sistema.

Seguir os intervalos de troca e verificar o nível do fluido regularmente são práticas fundamentais. É possível fazer essa verificação no reservatório do radiador, sempre com o motor frio. Manter o fluido no nível correto e respeitar os prazos de troca prolonga a vida útil do sistema e evita problemas sérios no motor.